segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Pescaria selvagem

Ela estava linda. De mini saia bem levinha e curtinha.
Na verdade era um shorte-saia que o shorte eu fiz questão de cortar.
Sapatinho alto novo que ela adora, com os dedinhos de fora.
Uma blusinha preta com tecido parecido com ceda, bem levinho também e sem sutiã.

Nos beijávamos e eu sentia a bundinha dela de fio dental por baixo da saia, um tesão já emanava de nós dois.

Costumamos chamar casas de swing de pesque-pague, pois lá já é tudo permitido e esperado. Toda a energia leva a isso.

Mas nessa sexta não fomos a nenhum pesque-pague. Era uma baladinha comum com uma pista de dança e dj.

Então eu fiquei curioso se ela teria a coragem e como seria fazer uma "pescaria selvagem".

Lancei a ideia e o desafio: "vai agora, fica com alguém, arrasta pro banheiro e da uma rapidinha."

Ela exitou bastante mas foi. 

Vou contar meu ponto de vista com o que vi e lembro.

Ela saiu de perto e se afastou e já tinha um alvo marcado. Um sortudo com cara de nerd. Ao chegar perto ela dançou na frente dele que parecia ignorar completamente ao celular, ela se vira de costas pra ele - deve estar fazendo charminho, pensei - e ao virar um outro cara aparece. Boa pinta, fortinho até, e eles começam a se beijar. 

Gelo na barriga. Não esperava por isso. Foi inusitado e outra pessoa que veio do nada.

Parei de olhar por uns segundos e ao procurar eles estavam encostados na parede da pista de dança, que era grandinha, e por isso tentei chegar mais perto pra ver melhor. Ao passar pelas pessoas que dançavam distraídas cheguei mais perto e "cadê eles?"

Mas será que já foram pro banheiro? Fui lá no banheiro dos homens que tinham duas cabines.
Entrei na que estava livre e olhei por baixo do vão. Vi os pezinhos dela. Encostei na canela dela pra ela perceber que eu estava ali.

Tentei ouvir pelo divisor das cabines e cheguei a ouvir uns barulhos indefinidos.
Pensei em agachar para olhar por baixo do vão mas o banheiro estava todo molhado no chão, e não parecia água.
Subi na privada e olhei por cima, vi o cara beijando-a com ela encostada na mesma parede que eu estava olhando. 
Pensei que estavam se preparando e que daqui a pouco ia rolar.
Cheguei a tentar enxugar o chão com papel higiênico mas percebi que era demais.

Vi lá fora formar uma fila, pois o vão pra fora também existia. E subi mais uma vez pra olhar. Notei que o cara me viu e chegamos a nos encarar. Ele fez cara de se gabando pela conquista. Não sei se imaginou que eu era namorado dela. 
Então olhei por baixo os pezinhos dela e notei que ela virou de costas e começou a gemer, e agora deu pra ouvir bem.
Olhei e ele estava frenético comendo ela que arrebitava a bundinha ainda de mini saia. E ele fissurado, e então eu vi ele tirando o pau de dentro dela bruscamente e tirando a camisinha e gozando enquanto batia uma punheta.

Notei que o pau do cara não era pequeno como a do cara do pesque pague, diria maior do que o meu.

E ai fiquei ouvindo e a ouvi dizer. "- diga que essa foi a melhor rapidinha da sua vida."

Não ouvi a resposta.

Resolvi sair do banheiro para encontra-la lá fora.

Ela demorou um pouco pra chegar e enfim chegou.

Perguntei como foi, e ela me contou os detalhes - bem diferente do que o meu ponto de vista - mas isso vocês vão precisar ler no post dela.

Transamos num cantinho escuro da balada, de leve, eu estava ainda em choque.

Uma mistura de surpresa, tesão, ciúmes e sensação de "não acredito que rolou tudo isso tão rápido".

De desafio bobo pra melhor rapidinha da vida de alguém, e dela pelas circunstâncias. Quando é que ela teria uma rapidinha com um pintudo de pegada boa na frente do namorado sem culpa?

Desabafo: fiquei abalado. Mas admirei muito a coragem dela. Acho que nosso amor é algo que ninguém vai tirar da gente. E quero viver tudo com ela. 
Vejo que ela é muito experiente com sexo mas sempre foi muito quadradinha nos conceitos de sexo. 

Já teve amante quando casada, o ex nunca soube. Sempre foi intolerante quanto a surubas e afins. Quero que possamos viver uma fase de experimentos juntos. 

E com nosso amor sendo verdadeiro, ficar sempre junto nos amando do jeito que somos sem mentiras.

No fim, conversando esses dias percebi que eu estou mais ela e ela está mais eu.

Eu já tive relacionamento aberto, mas nunca pude viver coisas juntos e nem mesmo fantasiar coisas juntos. Sempre foi muito um E o outro, e não o NÓS.





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