terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Pescaria selvagem em outra perspectiva

Havíamos combinado que sairíamos juntos naquela noite, uma noite que seria só nossa... A deriva... Momentos únicos e livres, onde nós dois seria o foco. Viver e validar o motivo de sermos "nós".

A princípio iríamos a uma apresentação de Jazz uma proposta que traria bons momentos pra um casal "normal". Estava muito interessada nesta apresentação, sem grandes ideias explícitas a princípio.

No decorrer do nosso dia notamos que não seria possível colocarmos em prática este nosso plano devido aos ingressos terem se esgotado. Mas ideias não faltavam em nossas cabeças e no final da tarde ele resolveu ir com os colegas colocar as conversas em dia num barzinho que costuma frequentar próximo ao trabalho. Decidi ir até lá pra nos encontrarmos  e irmos juntos a um novo destino que seria só nosso.

Chegando lá dividimos ainda algumas cervejas, risadas e um clima bom... A noite estava com aspecto ideal para nós doarmos, sentia em mim um entrosamento entre nós que jamais havia sentido antes, um sentimento de que somos muitos complementares, que tenho dele exatamente o que falta em mim.

Propôs então que fôssemos a uma casa noturna que já havíamos ido (que por sinal preciso postar o que lá fizemos, rsss foi inesquecível), pois haveria um festa temática a qual me interessei. Logo que expus minha vontade ele aceitou, mas como entrave tínhamos o amigo que se ofereceu dizendo ir junto.
Não fiquei feliz com o fato de termos que dividir um momento que era pra ser único com um terceiro, aquela noite tinha que ser nossa, só nossa, mas enfim... Precisávamos lidar com isso também... Então seguimos até nosso destino, muitas risadas e bom papo nós fizeram companhia...
Chegando finalmente em nosso destino notamos que a festa seria em outro lugar, meio decepcionados seguimos novamente até o novo destino. 
Lá chegando fomos tomados pela curiosidade do inesperado. Ele logo me levou ao banheiro feminino e num desejo que transpassava os limites do seu corpo pegou minha saia e vagarosamente cortou o pequeno shorts que estava sob a peça de roupa, deixando-me apenas com uma pequena e transparente sainha.
Assim seguimos a pista de dança. O ambiente não estava muito cheio, pessoas felizes dançavam livremente, começamos a nos beijar, até que ele me propõe o inesperado, sussurra em meu ouvido: Escolha um cara, leve o ao banheiro e transe com ele, vc tem 15 minutos pra isso!!! Eu extasiada com suas colocações me paralisei, e ele insistiu: Anda!!! Escolhe alguém e vai!!!

Custei a entender seu pedido, ou mesmo me achar dentro disso, minha cabeça tentava criar estratégias de ataque para fazer a proposta dar certo, ao mesmo que um conflito me cercava me questionando o que eu estava fazendo ali e porquê... O que ganharia ou perderia fazendo tal atitude.

Então foquei no desafio que recebi, enchi o peito de coragem e fui, mirei em um cara e me aproximei, quando fui chegando mais perto ele esquivou e saiu, me senti perdida naquele momento... E agora??? O que fazer??? Como fazer??? Continuei dançando e neste embalo me virei e notei que alguém me olhava, naquele lampejo de olhar notei a chance de realizar mais está fantasia, então rapidamente fui me aproximando dele olhando-o fixamente em seus olhos, encarando-o. Ele também fazia questão de olhar, notei naquela fração de segundos que ele toparia tudo, não exitei,  cheguei muito perto e sorri, perguntei seu nome, ele o meu. Já notando o quanto ele ficou excitado com minha abordagem o beijei e fiz de forma a deixá-lo sem forças pra negar qualquer proposta minha.

Após aquele beijo profundo sussurrei em seu ouvido: Você tem camisinha? E ele afirmou com a cabeça, continuei: Me ensina a usar??? Ele me olhou com cara de que se assustou com a abordagem. Meus atos foram tão desprovidos de qualquer sentimento que eles vieram acontecendo sem que eu notasse o que estava acontecendo realmente, nem onde eu chegaria com isso, se realmente atingiria meu foco, que era o real motivo para eu ali.

Beijei-o, olhei-o novamente nos olhos, peguei em sua mão e o conduzi ao banheiro masculino. Adentrando empurrei ele na parede e o beijei novamente, ele parecia gostar muito de tudo, naquela fração de segundos me senti realmente uma prostituta, desprovida de qualquer sentimento, queria somente realizar nossa fantasia e passei a pensar unicamente no meu verdadeiro amor, será que ele já notou que estamos aqui?? Como será que está se comportando?? Será que vai ficar com alguém também??? Me senti sozinha... Me veio o pensamento que que com ele é sempre tão bom, tão complementar, tão minha metade... Então resolvi acabar aquilo logo e da melhor forma possível.

Então toquei o pênis do cara que já estava pra lá de duro, me surpreendi, era grande e estava do jeito que eu queria. Comecei a bater uma punheta pra ele, que por sua vez gemia alto, fazendo caras e bocas de prazer, fui me afastando. Ele ligeiramente abre os olhos e pega minha cabeça me insinuando a querer que eu fizesse uma boquete, me inclinei negando, até mesmo por já ter combinado em outras situações que boquetes não deveriam acontecer.

Neste momento ele pegou a camisinha deu-a na minha mão, comecei a colocá-la e parecia nem caber devido ao tamanho do seu membro. Ele tentava a desenrolar mas parecia estar muito nervoso, seus movimentos e respiração ofegante mostravam claramente isso, e eu não conseguia pensar em outra coisa se não o que fazia meu amor.

Meio sem jeito fui penetrada por aquele pau enorme, que progressivamente me bombava com mais intensidade e vontade, eu gemia até sem perceber, estava muito bom e a medida que ele me comia mais excitada eu ficava. Naquele momento senti uma mão pegando em meu tornozelo, e com isso minha tranquilidade se equilibrou novamente, era o meu amor, ele estava ali, acompanharia tudo. Fiquei muito feliz com aquele toque e me empolguei ainda mais, já que não mais estava sozinha.

Com isso o rapaz tirou bruscamente minha blusa, tocava meus seios com muito desejo. Beijava e lambia sem perder a sincronia enquanto me bombava vorazmente, e eu curtindo o prazer que estava vivendo naquele momento.
Temos alguns combinados em se tratando de relações com terceiros e um deles é que depois de transar com outros teremos a nossa relação como finalização do ato, não conseguia a partir de então pensar em outra coisa senão transar com meu amor, fui ficando mais lubrificada em imaginar como seria o nós, só nós dois...
 
Pra deixar o cara ainda mais excitado disse pra ele com cara de vadia: Diz... Diz pra mim que essa foi a melhor rapidinha da sua vida!!! E ele freneticamente pareceu enlouquecer ainda mais, repetindo exatamente como pedi! E eu por minha vez fazia questão de gemer ainda mais alto pra selar aquele momento único, foi bom, muito bom!!!

Com isso sussurrei no ouvido do rapaz: Goza logo... Preciso voltar... Meu namorado pode me procurar lá fora!!! 
Quando acabei de falar ele já estava gozando... Se afastou um pouco, e ficou me olhando com cara de "e agora?? O que faço??" Ordenei a ele que me desse minha blusa, que para nossa surpresa havia caído dentro do vaso sanitário. Ordenei mais uma vez que ele saísse e a lavasse, pois não a vestiria daquele jeito, ele foi. Tive medo que ele não voltasse com ela mais, então abri a porta e fiquei olhando, ele voltou e a me devolveu, vesti e simplesmente sai dali deixando pra traz, sem desculpas, sem obrigado, ou qualquer palavra que finalizasse o ato, nem sei na verdade como ele saiu de lá!
Voltei me sentindo leve, por ter realizado com tanta destreza minha missão naquela noite. Principalmente por ter vencido os fantasmas que carrego referentes a uma criação cheia de moralismos e preconceitos. Cheguei a sentir dó do rapaz em questão por ter sido tão usado como o fiz, mas sai de lá com a certeza do que quero pra minha vida, e também de quem quero pra realizar tudo aquilo que sempre idealizei em uma relação, princípios como cumplicidade e parceria se fizeram ainda mais presente, a certeza de que o amor a cada dia mais forte me sustentou naquela noite e em todas as outras que acordei ao seu lado GRANDE amor da minha vida! E mais uma noite se somou em nossa história...

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